Com teto proposto por Temer, educação sofre freada mais brusca do gasto POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA Caso seja aprovado o teto para o gasto federal proposto pelo governo Michel Temer, a educação será a área a sofrer a freada mais brusca na expansão de suas verbas. Pela proposta apresentada nesta quarta-feira (15), as despesas com saúde e educação deixarão de representar uma parcela fixa da receita da União; em vez disso, terão garantida apenas a correção pela inflação. Isso não significa, portanto, que os desembolsos vão cair, mas sim que não crescerão automaticamente acima da inflação quando a economia do país e a arrecadação de impostos se recuperarem. Para a educação, a regra significará a interrupção de um processo de crescimento acelerado do gasto nos últimos anos, especialmente na gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff. De 2008 para cá, por exemplo, as despesas definidas na legislação como manutenção e desenvolvimento do ensino aumentar...