Bate o desespero na diretoria do SINPROESEMMA
Nota de esclarecimento
A
Direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
(SINPROESEMMA) vem a público esclarecer que deu início à Campanha Salarial de
2016, antes mesmo do anúncio do reajuste oficial do piso do magistério, entregando, no mês de dezembro
do ano passado, ao governo do Estado, uma pauta composta por 25 reivindicações.
Entre
os itens da pauta, o SINPROESEMMA considera fundamental para a carreira do magistério a garantia do pagamento da
última parcela das progressões para cerca de 5 mil docentes da rede estadual de
educação. A medida faz parte do acordo homologado na Justiça, durante a
vitoriosa greve de 2013, no qual o governo do Estado se comprometeu em pagar as
progressões, uma dívida que se arrastou por mais de 20 anos. No acordo, o
pagamento foi definido em três parcelas, possibilitando, após a quitação da
dívida, a concessão automática do direito aos educadores. O acordo só foi
possível com a incansável luta travada durante a greve de 2013.
O
SINPROESEMMA considera,
também, como prioridade, a concessão do reajuste salarial do piso do magistério
de 11,36%, aplicando de forma linear para todos os níveis salariais, de
acordo com o Estatuto do Educador, outra grande conquista dos trabalhadores em
educação obtida na greve de 2013.
São
também fundamentais para
valorizar a carreira docente da rede estadual o pagamento das gratificações
para quem trabalha com difícil acesso, com risco de vida e na educação
especial, além da regulamentação da ampliação da jornada de trabalho de 20 para
40 horas, beneficiando educadores com problemas de acúmulo de
matrículas.
Tendo
em vista a mobilização nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), a direção estadual do SINPROESEMMA decidiu construir a greve nacional,
que ocorrerá nos dias 15, 16 e 17 deste mês. O objetivo da paralisação de três dias é dialogar com
os diversos segmentos da sociedade sobre a importância da educação para
favorecer a dignidade, a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o
desenvolvimento social, além da pauta dos trabalhadores em educação.
Buscando ampliar o debate e fortalecer os
canais de diálogo da categoria sobre a campanha salarial, o
Sindicato realiza neste mês consultas aos trabalhadores nas regionais e nas
delegacias para aprovar encaminhamentos acerca da pauta da educação.
Em todas as campanhas salariais, a Direção
do SINPROESEMMA busca, no primeiro momento, a negociação. Por isso, entende que
é preciso esgotar os canais de negociações, o que ainda não ocorreu, pois há
uma mesa de negociação estabelecida, pela qual o SINPROESEMMA, de forma
irrestrita, busca encontrar caminhos para garantir direitos e valorizar a
carreira dos profissionais da educação.
O
SINPROESEMMA denuncia ações oportunistas e eleitoreiras de pessoas
inescrupulosas, que tentam confundir os educadores, com mentiras e ataques
insanos. São as mesmas pessoas que, em 2013, durante a greve vitoriosa da
educação, traíram os interesses da categoria e ficaram ao lado da velha
oligarquia, atacando o Sindicato que estava nas ruas, com os trabalhadores em
educação, na luta para aprovar o Estatuto do Educador e garantir o acordo de
pagamento das mais de 22 mil progressões salariais, 15 mil promoções e 6 mil
titulações, a dívida histórica dessa velha oligarquia apoiada por esses agentes
do mal.
Por
último, o SINPROESEMMA reafirma seu compromisso de manter as negociações da
pauta, defender sempre os interesses da categoria e avançar cada vez mais na
luta pela educação pública de qualidade no Maranhão.
A
Direção
A diretoria do sindicato afirma ter entregue no mês de dezembro do ano passado, ao governo do Estado, uma pauta composta por 25 reivindicações.
Agora observem o número de reivindicações que constam na imagem abaixo e que foi publicada no site do sinproesemma como sendo a pauta de reivindicações da nossa categoria: Desde quando 18 = 25??? Senhores diretores do SINPROESEMMA, essa FARSA de vocês caiu por terra.
Para a diretoria do SINPROESEMMA é fundamental:
1- O Pagamento das Progressões;
2- O Pagamento do reajuste de 11,36%;
3- O Pagamento das gratificações de difícil acesso, periculosidade e outras que o governo descumpre, mesmo sabendo que esses direitos estão previstos no ESTATUTO DO MAGISTÉRIO;
4- A Regulamentação da ampliação de jornada de trabalho;
5 - A diretoria afirma que vai mobilizar a nossa categoria para participar da greve nacional chamada pela CNTE, porém, de antemão já definiu que o objetivo da mesma é:
"O objetivo da paralisação de três dias é dialogar com os
diversos segmentos da sociedade sobre a importância da educação para favorecer
a dignidade, a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento
social, além da pauta dos trabalhadores em educação."
6 - A diretoria do sindicato decidiu a revelia da nossa categoria a pauta de reivindicações e a enviou para o governo.
Agora, no afã de ganhar tempo em favor do governo, essa mesma diretoria afirma:
"Buscando ampliar o debate e fortalecer os canais de diálogo da categoria
sobre a campanha salarial, o Sindicato realiza neste mês consultas aos trabalhadores nas
regionais e nas delegacias para aprovar encaminhamentos acerca da pauta da
educação."
7 - A nota diz que a diretoria só fará a luta depois de esgotado o diálogo na mesa de negociação. Como o PCdoB está no governo e na diretoria do sinproesemma, esse diálogo pode se estender até o fim do governo, afinal ele se dá entre camaradas. Nossa categoria não deve aceitar essa lorota de diálogos intermináveis.
8 - Por último os pelegos desesperados da diretoria do SINPROESEMMA apelam de todas as formas para tentar jogar os professores contra o Movimento de Resistência dos Professores- MRP. Ora nos rotulam como oportunistas eleitoreiros, ora como sarneistas e por aí vai...
Diante de todas as firulas feitas pela diretoria governista do SINPROESEMMA nessa nota, para nós está explicito que o maior objetivo da mesma consiste numa tentativa desesperada de segurar a revolta da nossa categoria por mais 1 ou 2 meses. Observem que em nenhum momento da referida nota de esclarecimento a diretoria do sindicato ou seu presidente tiveram a coragem de tecer criticas às ações do governador Flavio Dino, que resultam na negação dos nossos direitos. Por que será?
Para nós está explícito que todos aqueles que servem ao governo jamais deverão continuar a frente do nosso sindicato, pois se permitirmos que eles por lá permaneçam, certamente também contiuará a existir a prática de aparelhamento da nossa estrutura sindical.
No sindicato deve haver pessoas apartidárias que possam defender os interesses da classe.
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