DIRETORIA DO SINPROESEMMA TRAI A LUTA DOS EDUCADORES

Milhares de maranhenses vão às ruas defender a democracia e o governo Dilma

O Maranhão teve ontem (quarta-feira, 16) a maior manifestação contra a tentativa de golpe ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Organizado pelas centenas de entidades que formam a Frente Popular no Maranhão, o Ato pela Democracia reuniu cerca de duas mil pessoas que entoavam palavras de ordem, como, “Dilma fica! Fora, Cunha!” e “Não ao golpe!.
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Da concentração, na Praça João Lisboa, ao final da caminhada pela Rua Grande, representantes de várias entidades discursaram explicando para a população, que transitava pelo maior centro comercial de São Luís, a tentativa de golpe que os partidos da oposição e parte do PMDB, apoiados pela grande imprensa, vêm arquitetando desde que o resultado das urnas defenestrou Aécio Neves (PSDB/MG).
“Os trabalhadores têm a clareza de que o que está em jogo é o retorno dos partidos conservadores ao poder político do país, que não aceitam que o Brasil mudou, não aceitam que o povo brasileiro, a partir do governo Lula, passou a ter mais poder de compra, acesso às universidades e vive com mais dignidade. Os que querem o golpe fazem parte dessa mesma turma que fez do Estado um instrumento de trocas e barganhas e que quer retomar o comando da República. Mas isso o povo brasileiro não vai aceitar”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro.
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Júlio defende que o Brasil precisa continuar aprofundando as reformas iniciadas nos últimos dez anos, que permitiram ao povo brasileiro ter acesso à educação, saúde, infraestrutura e segurança pública.
O dirigente sindical entende que o movimento social deve continuar pressionando o governo para evitar o retrocesso e ampliar as reformas que atendam a maioria do povo brasileiro.
“Eles querem ganhar no ‘tapetão’, querem armar um cerco, buscando ferir as regras do jogo da legislação brasileira e tudo o que foi construído ao longo de duras lutas, ao longo da história, com muito sofrimento do povo brasileiro”, disse Pinheiro.
Leia o post na integra clicando no link: http://sinproesemma.org.br/2015/12/9178/

Nossas considerações:
Vejam que interessante a postura do presidente do SINPROESEMMA e de toda a diretoria do mesmo. Então para defender o Governo de Dilma os senhores dirigentes usam recursos dos professores para mobilizar pessoas e saem as ruas para defende-lo.
Agora, diante das políticas de ARROCHO SALARIAL e NEGAÇÃO DE DIREITOS impostas pelo governador Flávio Dino (PCdoB) aos educadores, o presidente do SINPROESEMMA e toda a diretoria do sindicato viram as costas para a categoria e saem em defesa dos interesses do governo. Em 2016, sequer Julio Pinheiro convocou uma única assembleia geral para que o professorado pudesse falar e opinar sobre os os assuntos de interesses da educação e dos educadores.

Estamos há 2 meses aguardando a concessão do reajuste e das progressões. Infelizmente, até agora, o que temos é a decisão do governo em postergar ainda mais a garantia desses direitos. Como se isso não bastasse, temos assistido nos 4 cantos desse estado a diretoria do SINPROESEMMA TRAIR, mais uma vez, os interesses do professorado e trabalhar para blindar o governo.
 Ressaltamos ainda que para além do pagamento do reajuste e progressões, temos outras pautas não menos importantes, são elas: 
  1. AMPLIAÇÃO DA JORNADA;
  2. CONDIÇÕES DE TRABALHO ADEQUADAS;
  3. REFORMULAÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DOS GESTORES ESCOLARES E REALIZAÇÃO DO MESMO EM TODAS AS ESCOLAS;
  4. CONCURSO PÚBLICO AMPLO PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO;
  5. NOMEAÇÃO DOS EXECEDENTES, dentre outros.
O exposto a cima evidencia que os educadores da rede estadual de ensino do Maranhão não possuem escolha, para defender e garantir seus direitos, os mesmos terão que se unir e iniciar um forte movimento de OPOSIÇÃO e RESISTÊNCIA às ações do governo da "mudança" e da diretoria governista do SINPROESEMMA. Esse movimento deve acontecer em todo estado, pois somente através dele nossa categoria terá chance de garantir o que nos é assegurado por lei. 

Comentários

  1. Caso os professores conscientes da situação politica e social do país queiram, aí está um bom prato. A ideologia marx/gramsci levou esse país, e com ele a educação, ao que está agora. O Sindicato dos professores não está nem aí para a situação da classe, mas ao projeto de poder tão evidente, a manutenção desse grupo no poder. Se para reivindicar meus direitos roubados por esses vândalos sociais, tiver que me aliar a um grupo de comunistas indecentes, mafiosos e deprimentes, prefiro lutar só, talvez até sem possibilidade de vitória, mas com a cabeça erguida, lutando, inclusive, por uma verdadeira democracia. Prefiro estar só a me aliar a um bando de corruptos que levam esse país e esse estado, com ele toda a classe verdadeiramente trabalhadoras á miséria, como já se pode ver agora. Aí está o que fazem os comunistas.

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