É GREVE! Por que devo participar?
Esse
questionamento pulsa na mente de muitos educadores nos últimos dias. Para
tentar ajudá-los a tomar uma decisão de forma consciente, faremos alguns
esclarecimentos, questionamentos e um apelo a tod@s vocês.
Esclarecimentos:
1 - O FUNDEB da prefeitura de São Luís possui condições financeiras suficientes
para garantir nosso reajuste INTEGRAL de 11,36%. Para tanto basta o prefeito
priorizar a valorização dos educadores.
2 - Nosso reajuste do PISO não faz parte do reajuste geral concedido anualmente
aos demais servidores da prefeitura, portanto, não devemos aceitar essa proposta
de reajuste parcelado de 10,67%. Ano
passado tivemos um reajuste de 13,01% e os outros servidores públicos tiveram
reajuste de 8%.
3 - Os 9 milhões anunciados pela prefeitura para reforma das escolas, não são
suficientes para atender nem 1/3 das escolas da rede municipal de ensino. Isso
significa que a maioria das nossas escolas continuará em péssimas condições de
funcionamento,
4 - O prefeito prometeu tratar a educação, educadores e educandos com respeito.
Hoje descobrimos a duras penas que todo seu discurso era vazio e não passava de
promessas de campanha eleitoral;
5 - A Todo professor/a, efetivo, em estágio probatório ou em regime de contrato
é assegurado pela Constituição Federal o direito a participar de greve;
6 - Se aceitarmos o reajuste parcelado (5% em junho + 5,4% em Dezembro)
cometeremos um erro que nos custará muito caro. Agindo assim, rasgamos com nossas
próprias mãos a LEI DO PISO; de janeiro a novembro nosso salário aumentará
apenas 5%. Se o governo cumprir com sua palavra e nos conceder mais 5,4% em
dezembro/2016, o reajuste de 2017, se ocorrer, ficará para o final do ano.
7 - Nossa luta não é fácil, pois estamos enfrentando um governo que não tem
poupado esforços para nos derrotar. Do lado do governo age toda a estrutura da SEMED
e SECOM. Vencê-los não será fácil, porém não é IMPOSSÍVEL.
8 –
O governo diz ter garantido nossos direitos estatutários, entretanto, ele não
diz que para recebermos os retroativos destes, temos que ingressar com ação
judicial e esperar um bom tempo para garanti-los.
9 –
Professor/a, se você for vitima de assédio moral dentro do seu local de
trabalho, DENUNCIE.
Se a maioria dos professores fizer uma leitura real do contexto que o cerca e a
partir dela decidir se posicionar ao lado de sua categoria e de seus direitos,
poderemos fazer nosso movimento grevista adquirir musculatura suficiente para
derrotar nossos opositores. Para tanto devemos afinar nosso discurso e ganhar o
debate, trazendo a comunidade escolar e a sociedade para o nosso lado.

QUESTIONAMENTOS:
1 -
Professor/a, você compreende que nessa disputa existem apenas dois lados? Sua
postura atual fortalece o prefeito ou sua categoria?
2 - Quem não defende seus direitos é digno deles?
3 - Até quando você continuará tirando parte do seu salário para bancar suas
aulas e demais atividades escolares?
4 - Ao não lutar por seus direitos, que tipo de lição e/ou exemplo você deixa
para sua família e/ou filhos?
5 - Mudaremos a realidade dos nossos locais de trabalho nos tornando
indiferentes aos seus problemas?
6 - Se nós não nos unirmos para fazer a luta em defesa da escola pública e dos
nossos direitos, quem a fará?
7 - Se você realmente pensa em seus alunos, por que não lutar para que eles tenham seu espaço escolar em plenas condições de atende-los e abrigá-los?
Diante do exposto acima, deixo aqui o nosso apelo para que você, companheir@, compreenda que a disputa que ora travamos com o governo de
Edivaldo, por DIGNIDADE, DIREITOS E RESPEITO, se assemelha a um cabo de guerra.
De um lado se encontra o prefeito, seu secretariado, a estrutura da SEMED, a
maioria dos diretores e do outro lado, está a nossa CATEGORIA. Nesse sentido
apelamos para que você venha somar força conosco, pois juntos SOMOS MAIS FORTES
e somente a nossa ação coletiva organizada nos fará vencedores.
A vitória que perseguimos nessa luta corresponde à garantia dos direitos das nossas crianças, dos direitos da nossa categoria, escolas em condições adequadas de funcionamento, transparência na aplicação dos recursos públicos destinados à SEMED, consequentemente às nossas escolas e dias melhores para a rede municipal de ensino da capital.
Saudações a tod@s!
Prof. Antonísio Furtado
Saudações a tod@s!
Prof. Antonísio Furtado
Concordo plenamente. Juntos somos mais fortes!
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