Homenagem e Reflexão sobre o dia do servidor público no MA

8/10/19 Dia Nacional do Servidor Público

Bom dia a todos os companheiros do serviço público no estado do Maranhão!

Na data de hoje, não temos muito o que comemorar, no contexto que envolve o respeito aos nossos direitos e à nossa valorização profissional. Ainda assim, apesar da postura dos governos nos planos Federal, Estadual e Municipal, celebremos nosso dia.

No serviço público estadual, o governo Flávio Dino – PCdoB segue com suas políticas de arrocho salarial, de violação de direitos e de perseguição aos servidores que não rezam em sua cartilha. Em 2019, os servidores estaduais do Judiciário e do Legislativo conquistaram seu direito à revisão anual de salários. Lamentavelmente, os servidores do Executivo, mais uma vez (ao que tudo indica), não gozarão desse direito e terão que sobreviver - mais um ano - com o salário congelado.
No caso dos servidores públicos da prefeitura de São Luís, a prática não difere muito do que ocorre no governo estadual. Temos categorias de servidores sem reajuste salarial há 4 anos; no caso dos professores, a violação desse direito já persiste há 3 anos. Registramos ainda que, tanto na esfera estadual quanto na municipal (da capital), a violação de direitos não é restrita somente à questão salarial, já que diversos outros direitos estatutários nos são negados permanentemente.
Infelizmente, sabemos que a postura desses dois governos é replicada por quase 100% dos seus pares no Maranhão e no Brasil. Esse quadro de desrespeito e de desvalorização dos servidores e, consequentemente, de precarização e de desqualificação do serviço público não é mera coincidência, há algo maior e mais estruturado por trás dessas ações. Reflitamos!
O que fazer diante desse contexto? Inicialmente, no caso do MA, precisamos considerar que o governador não age sozinho, no que diz respeito aos ataques contra os nossos direitos. Seus aliados são todos os deputados estaduais que, direta ou indiretamente, o ajudam nessa empreitada. Soma-se a eles a diretoria do Sinproesemma e diversas outras entidades do campo sindical que se colocam ao lado do governo. Ainda existem aquelas entidades que nunca saíram de cima do muro.
No caso da gestão de Edivaldo Holanda Jr - PDT e Julio Pinheiro-PCdoB, a coisa não destoa muito. Todas as ações de violação dos nossos direitos, originadas no executivo são referendadas pelos vereadores que, direta ou indiretamente, colaboram para que elas sejam consolidadas. No campo sindical da Capital, a maioria das entidades que o integram segue ao lado do governo, e algumas diretorias sindicais se limitam a teatralizar a defesa dos direitos dos servidores. Atualmente, em função da postura desses diversos atores, a garantia desses direitos é uma realidade cada vez mais distante.
Uma vez caracterizados os agentes que são diretamente responsáveis pelas políticas de arrocho salarial, negação de direitos e desvalorização dos servidores públicos da ativa e os inativos, necessitamos combatê-los, permanentemente, no dia a dia, e em diversos contextos. Os membros do Executivo e do Legislativo em todas as unidades da federação devem ser escolhidos por nós, usando do máximo de cautela nas eleições. Uma vez eleitos, devemos acompanhar suas ações no transcorrer do mandato de modo a tentar evitar que as atuais posturas sejam replicadas. Os chefes do Executivo e os membros do Legislativo que apunhalam e tripudiam sobre os direitos dos servidores devem ser REPROVADOS por nós em todas as eleições.
No caso dos nossos representantes sindicais, devemos agir de forma semelhante. Tenhamos mais cuidado no ato de votar e escolhê-los, pois nosso voto confere a eles muito poder para nos representar. Central Sindical e Sindicato devem ser espaços de formação e de fomento da LUTA dos TRABALHADORES em prol de direitos sociais e em defesa de uma sociedade mais justa. Atualmente, em nosso estado, a maioria dessas entidades foi transformada em apêndice de governo, balcão de negócios, trampolim político para seus dirigentes ou agência de viagens e festinhas.
Caros servidores, apesar do exposto, sigamos em frente, lutando e defendendo o serviço público e seus trabalhadores em todos os entes da federação, pois nada nos fez, nos faz e nos fará avançar no campo das conquistas e na preservação de direitos do que a nossa luta.
Companheir@s, o povo do Maranhão reconhece a importância dos serviços públicos que prestamos a ele na educação, na saúde, na segurança, na infraestrutura e nas demais áreas, bem como a dedicação e o empenho diário de todos nós.

Parabéns, servidor(a)!
Prof. Antonisio Furtado
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Infelizmente, sabemos que a postura desses dois governos é replicada por quase 100% dos seus pares, no Maranhão e no Brasil. Esse quadro de desrespeito e de desvalorização dos servidores e, consequentemente, de precarização e de desqualificação do serviço público não é mera coincidência, há algo maior e mais estruturado por trás dessas ações. Reflitamos!
O que fazer diante desse contexto? Inicialmente, no caso do MA, precisamos considerar que o governador não age sozinho, no que diz respeito aos ataques contra os nossos direitos. Seus aliados são todos os deputados estaduais que direta ou indiretamente o ajudam nessa empreitada. Soma-se a eles a diretoria do Sinproesemma e diversas outras entidades do campo sindical que se colocam ao lado do governo. Ainda existem aquelas entidades que nunca saíram de cima do muro.
No caso da gestão de Edivaldo Holanda Jr - PDT e Julio Pinheiro-PCdoB, a coisa não destoa muito. Todas as ações de violação dos nossos direitos, originadas no executivo são referendadas pelos vereadores que, direta ou indiretamente, colaboram para que elas sejam consolidadas. No campo sindical da Capital, a maioria das entidades que o integram segue ao lado do governo e algumas diretoria sindicais se limitam a teatralizar a defesa dos direitos dos servidores. Atualmente, em função da postura desses diversos atores, a garantia desses direitos é uma realidade cada vez mais distante.
Uma vez caracterizados os agentes que são diretamente responsáveis pelas políticas de arrocho salarial, negação de direitos e desvalorização dos servidores públicos da ativa e inativos, necessitamos combatê-los, permanentemente, no dia a dia e em diversos contextos. Os membros do Executivo e do Legislativo em todas as unidades da federação devem ser escolhidos por nós, usando do máximo de cautela nas eleições. Uma vez eleitos, deveremos acompanhar suas ações no transcorrer do mandato de modo a tentar evitar que as atuais posturas sejam replicadas. Os chefes do Executivo e os membros do Legislativo que apunhalam e tripudiam sobre os direitos dos servidores devem ser REPROVADOS por nós em todas as eleições.
No caso dos nossos representantes sindicais, devemos agir de forma semelhante. Tenhamos mais cuidado no ato de votar e escolhê-los, pois nosso voto confere a eles muito poder para nos representar. Central Sindical e Sindicato devem ser espaço de formação e de fomento da LUTA dos TRABALHADORES, em prol dos direitos sociais e em defesa de uma sociedade mais justa. Atualmente, em nosso Estado, a maioria dessas entidades foi transformada em apêndice de governo, balcão de negócios, trampolim político para seus dirigentes ou agência de viagens e festinhas.
Caros servidores, apesar do exposto, sigamos em frente, lutando e defendendo o serviço público e seus trabalhadores em todos os entes da federação, pois nada nos fez, nos faz e nos fará avançar no campo das conquistas e na preservação de direitos do que a nossa luta.
Companheir@, o povo do Maranhão reconhece a importância dos serviços públicos que prestamos a ele na educação, na saúde, na segurança, na infraestrutura e nas demais áreas, bem como a dedicação e o empenho diário de todos nós.

Parabéns, servidor(a)!
Prof. Antonisio Furtado

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