Professores de São Luís conquistarão 12,84% de reajuste?

Companheiros educadores da REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SÃO LUIS, entendam porque nossa luta deve pautar, prioritariamente, a conquista do nosso reajuste anual e demais direitos estatutários que nos são negados.  De acordo com a Lei federal nº 11.738/08, em 2020, o Piso deve ser ajustado em 12,84%. 
Como é do conhecimento de todos, não tivemos reajuste nos últimos 3 anos e nosso vencimento está defasado, pois seu valor é o mesmo desde dezembro de 2016 (veja na tabela 1 abaixo). Nesse período, a inflação acumulada é de aproximadamente 10%. Sendo assim, não poderíamos deixar de fazer a LUTA  em defesa da correção dos nossos vencimentos no percentual de 12,84%. Lamentavelmente, o que temos visto é a diretoria do Sindeducação pautar o debate em torno da política de ABONO SALARIAL que o prefeito Edivaldo está impondo à nossa categoria.

No último dia 12/02, a presidente do SINDEDUCAÇÃO  esteve na Câmara de Vereadores e lá apresentou um documento aos vereadores com propostas de emendas ao Projeto de Lei (PL) do Executivo, que trata da implementação da POLÍTICA DE ABONO salarial. A iniciativa da dirigente sindical é precipitada, pois o documento que foi protocolado na Câmara não foi discutido com o conjunto da nossa categoria em Assembleia Geral. Portanto, ele expressa a vontade dos dirigentes do sindicato. Enquanto esses atores  tentam, a seu modo, "melhorar" por meio de emendas o PL que visa instituir no município de São Luís a PREJUDICIAL política de ABONO SALARIAL,  a legislação que já existe e prevê nossos direitos no âmbito municipal, a exemplo do nosso PCCV e Estatuto do Magistério, vem sendo esquecida e violada, reiteradamente, ano após ano. Lamentavelmente, essa ação do prefeito Edivaldo - PDT, conta com o apoio irrestrito da maioria dos vereadores. 
Diante do exposto, pergunto: nos últimos anos, quais providências tomou a diretoria do Sindeducação no sentido de coibir a violação dessa legislação e resguardar nossos direitos? Quais direitos nos foram assegurados?

Por último, afirmamos:

Não somos contra o rateio de recursos extras do FUNDEB para a nossa categoria. Apenas entendemos que discutir  inicialmente a POLÍTICA de ABONO,  para somente após tratar do nosso REAJUSTE, é um erro que pode e tem tudo para resultar em mais perdas financeiras para todos os integrantes do magistério municipal. Defendemos A INVERSÃO  na ordem da pauta nessa disputa. Primeiro, deveríamos discutir e garantir o nosso reajuste  anual e demais direitos estatutários, para somente apósrealizar o debate sobre essa proposta de rateio dos recursos do FUNDEB, caso ainda existam recursos financeiros suficientes para bancar um rateio.

Para além dessa questão, precisamos considerar: 

Em um cenário de incertezas quanto ao futuro da POLÍTICA NACIONAL de financiamento da educação básica, com o término da vigência do FUNDEB, agora em 2020. O educador que luta para ajudar a implementar a POLÍTICA DE ABONO SALARIAL em nossa rede de ensino,  demonstra uma ingenuidade sem precedentes. O dirigente sindical que opta por seguir esse caminho, pode até no discurso se dizer preocupado(a) com a valorização do professorado, entretanto, o tempo e o futuro revelarão quem esta INFELIZ ação favorecerá.

Abre o olho, professor(a)!
Nesse angu tem caroço.

Após a tabela 1, apresentamos como ficará nossa tabela de vencimentos, caso conquistemos, por meio da LUTA, o reajuste de 12,84%.




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