Dir. do Sindeducação ERRA e prejudica professores

 Professor(a), preste muita atenção na defesa que a diretoria do SINDEDUCAÇÃO realizou nos últimos dois anos (2022 e 2023) e veja as consequências negativas que isso implicou na remuneração de todos os professores do Padrão de Nível Superior - PNS.

Observe os destaques que fiz neste recorte retirado de uma postagem do site do sindicato datada de fevereiro de 2022. Você pode conferir na integra  a referida postagem clicando nesse link: https://sindeducacao.org/3324-ja-campanha-pelo-pagamento-do-reajuste-do-piso-espalhada-por-toda-sao-luis



Esse erro foi pautado durante toda a greve e ele implicou nos termos do acordo que pôs fim à luta. No pós greve, em momento algum,  a diretoria do Sindeducação saiu em defesa da estrutura da tabela de vencimentos que constava em nosso PCCV a qual foi observada pela prefeitura até 2016, quando da incidência dos reajustes anuais.

Agora, observe os destaques que fiz nesse recorte de uma outra postagem do site do sindicato, datada de janeiro de 2023. Você pode conferir na integra a referida postagem clicando neste link: https://sindeducacao.org/sindeducacao-nos-ultimos-ajustes-para-campanha-salarial-2023


Essas duas postagens (de 2022 e 2023) evidenciam o quanto a diretoria do SINDEDUCAÇÃO vacilou ao não defender a manutenção da estrutura da tabela de vencimentos que acompanhava o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos - PCCV do magistério municipal, quando da aplicação dos dois últimos reajustes concedidos pela prefeitura de São Luís.  Essas defesas equivocadas resultaram em sérios prejuízos financeiros a todos os professores da rede municipal que se encontram no padrão PNS. 

Vejamos:

Observe a tabela salarial do magistério municipal de São Luís em novembro de  2016



Em 2016, Piso do professor padrão PNS (40h) era 65,24 % MAIOR do que o Piso do professor padrão PNM (40h).

ATENÇÃO!

Na tabela salarial de 2022, REPRODUZIDA ABAIXO, essa diferença foi reduzida expressivamente e, atualmente, é de apenas 33,1%. Isso decorre, dentre outras coisas, da defesa EQUIVOCADA da repercussão do reajuste do Piso na carreira do magistério, realizada pela diretoria do Sindeducação. Nesse episódio, os professores do padrão PNS, em inicio de carreira, amargaram uma perda de 32,14%.





Ressalto que esses erros implicaram em um grave achatamento salarial, que vitimou TODOS os professores do padrão PNS, na medida em que impôs a eles severas perdas salariais. Infelizmente, esse erro foi replicado na tabela de vencimentos de 2023, já que a diretoria do Sindeducação persistiu no erro e fez a defesa do reajuste de 14,95% "diretamente em todos os níveis da carreira".



Diante dessa defesa, o prefeito Eduardo Braide prontamente concedeu o reajuste de  15%. 

A tabela salarial vigente em 2023 é a seguinte:

ATENÇÃO!

Em 2024, a diretoria do Sindeducação persiste no erro, entretanto resolveu mudar de estratégia. Sem ter ocorrido nenhum modificação na legislação que trata do reajuste do Piso, agora ela abandonou a defesa do percentual do "reajuste do Piso (3,63%) para todos" e pretende cobrar da prefeitura o reajuste de 5%. 

Diante do exposto, pergunto: qual o respaldo legal para essa reivindicação? 

Professor(a), a defesa do percentual de reajuste de 5% sem a realização da luta para reconquistar a diferença de mais de 65% que existia entre os pisos do nível médio e o do nível superior é um ERRO GRAVE. Por que será que a diretoria do Sindeducação não quer fazer essa LUTA?





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